SETEMBRO AMARELO: UM CHAMADO PARA A ESCUTA E OLHAR À SAÚDE MENTAL E PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

 

A FEMA tem trabalhado na perspectiva de consolidar espaços, ambientes e cenários de escuta e acolhimento às diferentes formas de ser e de sofrer no contexto atual, principalmente, a partir dos desdobramentos e consequências do covid-19. O cuidado com o sujeito e com suas demandas de escuta e de apoio fazem parte da proposta Institucional, dos projetos pedagógicos, das equipes de trabalho e da interação com estudantes, famílias e comunidade. E esse cuidado está presente desde a Educação Infantil até a Pós-Graduação, tanto na dimensão individual, quanto coletiva.

Setembro é um mês representativo de muitas campanhas e intervenções em prol da Prevenção ao Suicídio, que entendemos começar pelo fortalecimento de discussões como: Saúde Mental, Família, Redes de Apoio e Diálogo. Nessa ótica, a questão da saúde mental não diz respeito apenas aos aspectos do surgimento dos transtornos mentais, mas também corresponde à área da prevenção destes com a promoção de um ambiente sociocultural determinado por aspectos tais como a autoestima, relações interpessoais e outros elementos que devem estar presentes na cena cotidiana de crianças, jovens e adultos.

Saúde mental relaciona-se a capacidade de administrar a própria vida, sobretudo, descobrir e potencializar suas aspirações e realizar algumas mudanças quando necessárias, sendo capaz de reconhecer suas limitações. Os problemas que caracterizam a crise da saúde mental são entendidos como um momento em que há intenso sofrimento, gerando uma desestruturação da vida psíquica e social do indivíduo e na sua família, de modo que essas crises causam desordem em diferentes âmbitos, determinando a indispensável busca de ajuda e apoio, muitas vezes, de uma equipe multiprofissional. E a escola e o ambiente acadêmico podem ser espaços para receber o primeiro suporte e encorajamento para esta ajuda.

Assim, torna-se urgente o desenvolvimento e a multiplicação de estratégias de promoção de saúde mental, como alerta a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), ante o agravamento e o aumento dos casos de adoecimento psíquico nas populações. Torna-se, ainda, fundamental construirmos lugares de escuta atenta e abrirmos espaços encorajadores da circulação da palavra e de ampliação de debates dessa dimensão e necessidade.

Nesse sentido, a FEMA promove a palestra com Camila Cury (Psicóloga e educadora, filha do ilustre Augusto Cury), com o tema: “MENTES BRILHANTES - DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA SOCIOEMOCIONAL”, que será realizada no dia 30 de setembro, às 20h, no Pavilhão 12 do Parque de Exposições de Santa Rosa.

Convidamos você a participar desse encontro, que se concretiza como mais um espaço para a discussão de temas tão importantes e necessários.

Me. Juliane Colpo

Psicóloga e coordenadora do NAP

Faculdades Integradas Machado de Assis/FEMA