No mês da Consciência Negra, período de notória reflexão sobre o valor e a contribuição da comunidade negra para o Brasil e a urgência do combate ao preconceito étnico racial, a FEMA lança o projeto Educação Multicultural, que consciente em, através da arte – contada, cantada e encenada -  envolver as pessoas em temas que reforçam a riqueza da cultura brasileira e mundial, estimulando o respeito as diferenças, o conhecimento das culturas e a inclusão como um todo.

Encenada inicialmente pelas professoras Lauren Camargo e Eli Rodrigues, a primeira apresentação foi sobre a Cultura Afro-brasileira, e contemplou a Escola Municipal de Educação Infantil Padre Adolfo Gallas, de Santo Cristo. Um público de quase 100 crianças, mais equipe Escolar, conheceu a história de uma menininha que reconhece sua ancestralidade africana e que, em seu brincar, cantar, falar, demonstra a riqueza de sua cultura e o respeito às demais.

A equipe FEMA, baseada na obra da escritora Leia Cassol, o livro ANA, O CACHORRO E A BONECA, emocionou o público por tratar com ludicidade a beleza que cada pessoa tem de forma única; e compartilhou conhecimento sobre as diferenças faces das pessoas, unidas por uma só natureza/consciência, a humana.

A FEMA trabalha a diversidade cultural em cada nível da formação escolar e o novo projeto soma nesse sentido por disponibilizar conteúdo também ao público externo. É uma ferramenta a mais para ajudar na formação de pessoas mais humanas, mais conhecedoras das questões étnicas, raciais e culturais.

No caso nas etnias de origens Africanas, o projeto ajuda na difusão de conhecimentos sobre a história do povo negro, que por centenas de anos foi escravizado e até a atualidade sofre com os reflexos desse ato criminoso comparado ao  holocausto, que foi o genocídio sofrido pelo povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial.

O projeto FEMA Multicultural pretende ao longo dos anos abordar todas as demais culturas que formam a sociedade brasileira, demonstrando assim, que todas foram e continuam sendo importantes; que todas, cada uma com sua peculiaridade, merecem serem conhecidas e reconhecidas, além de acolhidas com ações humanizadoras.