EDUCAÇÃO FINANCEIRA: MUITO ALÉM DE CONTROLAR GASTOS
Mais do que poupar ou evitar dívidas, a educação financeira trata da capacidade de tomar decisões conscientes e estratégicas sobre o uso do dinheiro, com base em planejamento, metas e valores pessoais. Envolve compreender como o dinheiro circula, identificar as armadilhas do consumo impulsivo e perceber como escolhas cotidianas impactam a vida a curto, médio e longo prazo. Ser financeiramente educado vai além de manter planilhas organizadas ou entender juros bancários. É desenvolver uma visão crítica sobre hábitos de consumo, reconhecer prioridades e aprender a lidar com imprevistos. Também significa pensar no futuro: aposentadoria, investimentos e realização de projetos pessoais, sempre com responsabilidade e consciência. A educação financeira exerce ainda um papel social importante. Quando indivíduos dominam conhecimentos financeiros, tornam-se mais autônomos e resilientes diante de crises econômicas. Além disso, contribuem para uma sociedade mais equilibrada, na qual o endividamento excessivo e a exclusão financeira são combatidos com informação e prevenção. Incentivar a educação financeira desde cedo — nas escolas, famílias e espaços coletivos — é um passo essencial para formar cidadãos mais preparados para os desafios do mundo contemporâneo. Ela não apenas transforma vidas individuais, mas fortalece comunidades inteiras, promovendo inclusão, justiça e bem-estar.
Mônica Stormowski - Coordenadora do curso de Ciências Contábies e Administração da FEMA
Denise Felber Chaves - Docente dos cursos de Ciências Contábeis, Administração e Marketing Faculdades Integradas Machado de Assis/FEMA