RECICLAGEM: UMA ESCOLHA INDIVIDUAL COM IMPACTO COLETIVO

Falar sobre reciclagem em pleno século XXI já não deveria ser novidade. Ainda assim, o tema continua atual – e urgente. Enquanto toneladas de resíduos seguem se acumulando em lixões e aterros, boa parte da população permanece alheia ao próprio papel na geração e destinação correta desses materiais. Não se trata apenas de uma pauta ambiental: reciclar é também um ato de responsabilidade social. A reciclagem começa com atitudes simples dentro de casa. Separar o lixo seco do orgânico, lavar embalagens antes de descartá-las, entender quais materiais são ou não recicláveis. Pequenos hábitos que, quando adotados por muitos, produzem grandes resultados. Mas o que se vê, na prática, é um descompromisso por parte de muitos cidadãos. Falta de informação? Descaso? Ou seria a ideia equivocada de que o problema está sempre nas mãos do outro? A verdade é que a mudança só virá quando cada pessoa enxergar que faz parte da solução. O meio ambiente não pode mais ser visto como um recurso infinito, nem a reciclagem como uma tarefa exclusiva do governo ou das cooperativas de catadores. É um dever compartilhado. Além disso, não há como negar os reflexos econômicos da reciclagem. Ao dar uma nova vida a materiais que seriam descartados, reduz-se o uso de recursos naturais, economiza-se energia e incentiva-se a geração de renda por meio da cadeia de reciclagem. Portanto, ao separar corretamente o lixo, não se está apenas evitando a poluição — está-se fortalecendo uma economia circular mais justa e sustentável. Se o que se busca é um futuro mais limpo, mais equilibrado e, sobretudo, mais consciente, é preciso agir agora. Reciclar é mais do que uma escolha ecológica: é um compromisso ético com o mundo que se quer deixar para as próximas gerações.


Gustavo Berving Acadêmico do Curso de Direito Lauren Paschoal Severo Angst Acadêmica do Curso de Direito Franciele Seger Docente do curso de Direito da FEMA